Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

World of Stories

World of Stories

You And I - Capítulo 46

Resultado de imagem para bruno y pol gif"

Alex estacionou o carro na rua antes daquela onde Laura morava. Depois de terem passado em casa de Nick para tomarem um duche e de terem tomado o pequeno-almoço com o resto do grupo, Alex "raptara" Laura para um passeio a dois. Tinham caminhado pela marginal, junto à praia, o sítio preferido do casal. Mas Alex pretendia levar Laura a muitos outros sítios, tal como um casal de namorados normal. 

- Sabes o que era mesmo perfeito? - Laura perguntou. Virou-se de lado no banco, para poder observar Alex. Quando ele se virou para a encarar, ela prosseguiu - Que agora saíssemos os dois do carro e entrássemos em minha casa, juntos. Depois, passávamos a tarde aninhados no sofá, a ver um filme, uma comédia romântica talvez. - Sorriu ao imaginar esse cenário, e Alex reparou que havia alguma tristeza naquele sorriso. 

- Ainda vais a tempo de arranjar um namorado normal! - Alex brincou, mas também ele gostava de poder viver o cenário que Laura descrevera. 

- Eu amo-te é a ti! - Laura declarou

- Mas sabes que mais? - Alex disse, pegando nas mãos dela - Vamos ter isso e muito mais. Quer seja no teu sofá ou no meu... ou no nosso, um dia - disse em tom de promessa, levando Laura a beijá-lo, cada vez mais apaixonada. 

Estiveram no carro durante mais alguns minutos, a conversar e, acima de tudo, a namorar. Quando Laura entrou em asa, o seu sorriso mostrava como estava feliz. 

- Isso é que foi uma noite longa! - O pai disse assim que a viu, sem sequer a cumprimentar primeiro - O que é que andaram a fazer? - exigiu saber

- Aquilo que o pessoal da nossa idade faz numa sexta-feira à noite - Laura respondeu. Não ia permitir que o pai estragasse o resto do seu dia - Jantámos, saímos, voltámos para casa. - Contou. Apesade de deixar alguns pormenores de lado, acabou por contar a verdade. - Ah, e o mano está bem, dentro dos possíveis. Ele mandou um beijo, mãe! - E, depois de pedir licença, abandonou a sala. 

***** ***** ***** ***** *****

Leo e Nick estavam aterraram no sofá. Depois de terem regressado a casa, após o pequeno-almoço, os dois tinham acabado de arrumar o que restava da noite anterior e estavam agora a aproveitar o tempo que ainda tinham a sós até os pais de Nick regressarem a casa. 

- Podia ficar assim para sempre... - Nick admitiu, enquanto passava as mãos pelo cabelo de Leo, que tinha a cabeça deitada no seu colo - Só eu e tu! - acrescentou, fazendo Leo sorrir e corar. 

- Ainda te fartavas era de mim - Leo disse, evitando olhá-lo nos olhos, mas antes continuando a olhar para o filme que estava a dar na televisão

- Uma vez que isto já dura há uns anos e eu não desisti, acho que não seria agora, que estamos assim tão próximos, que eu me ia fartar de ti, parvinho! - Nick disse e deu-lhe um piparote na testa - E tu, achas que te fartavas de mim? - quis saber

- Não! - Leo disse e era mesmo aquilo que sentia - Se me perguntasses no início disto tudo, quando me beijaste... - Nick pigarreou e Leo apressou-se a corrigir, sorrindo ao mesmo tempo - ... quando nos beijámos! Talvez aí eu desejasse que houvesse alguma coisa que me levasse a afastar. Mas isso só acontecia porque eu tinha medo, não fazia ideia do que se passava. Era tudo uma confusão. - Leo admitiu - Mas agora sinto que isto é algo que pode durar... - disse, ficando ligeiramente envergonhado. Não era o tipo de rapaz que estava habituado a fazer declarações de amor, muito menos quando a outra pessoa estava mesmo ali à sua frente. 

Perante aquelas palavras, Nick baixou a cabeça de modo a ficar mais próximo de Leo. Leo inclinou ligeiramente a cabeça, aproximando-se o suficiente para juntar os lábios aos de Nick. Iniciaram um beijo lento, mas apaixonado. Com aqueles beijos que trocavam, cada vez mais com mais frequência, Nick percebia como Leo tinha mudado. Sentia-o mais solto, a começar a perder o medo do que sentia e do que dali podia surgir. À medida que o beijo se intensificava, Leo moveu-se, acabando sentado no colo de Nick, que o puxava para si, para que não houvesse distância entre os dois. Quando os dois perceberam o caminho que aquele beijo estava a tomar, foram interrompidos pelo barulho de um carro a estacionar mesmo no acesso à garagem. Os pais de Nick tinham voltado. 

***** ***** ***** ***** *****

Alycia esperou por Johnathan em casa. O rapaz mandara-lhe mensagem a dizer que ia ter com ela após o almoço. A rapariga estava com um mau pressentimento em relação à conversa que teriam. As atitudes do namorado andavam estranhas. A começar pela maneira como agiu assim que chegou, frio e ciumento, e a terminar nas mensagens distantes que trocavam nos últimos tempos. O pai e Meredith tinham saído para almoçar juntos e só iam voltar mais tarde, juntamente com Tim, para mais um jantar de família. Só esperava que Tim continuasse com a boa onda do último jantar, especialmente se as coisas Johnathan se complicassem. Não teria paciência para o aturar, se esse fosse o caso. 

A campainha despertou-a de todos aqueles pensamentos. Respirou fundo antes de abrir a porta e, quando o fez, percebeu de imediato que tinha razão: alguma coisa não estava bem. O rapaz ali à sua frente parecia desanimado, preocupado, tudo ao contrário do namorado alegre e descontraído que sempre tivera. 

- Precisamos de falar, Alycia! - Ele declarou. Era a prova que lhe faltava. Além disso, tratou-a por Alycia, o que nunca acontecia. Sentaram-se os dois no sofá, com alguma distância, e, nos minutos que estiveram em silêncio, Alycia pensou em todas as coisas que ele poderia ter para dizer. Mas, mesmo pensando nas várias hipóteses, há sempre notícias que nos destroem, quer estejamos ou não à espera de as ouvir. - Eu devia ter falado contigo mais cedo... - começou - Na verdade, nem devia ter deixado que fosse necessário termos esta conversa, mas... - interrompia-se a cada meia dúzia de palavras. 

- O que quer que seja, diz de uma vez Jon! - Alycia pediu. Não suportava meias palavras nem aquelas hesitações todas. Gostava de ser mais prática e achava que era praticidade era o que estas conversas necessitavam. 

- Há uns tempos, os meus amigos do secundário foram fazer-me uma visita à faculdade... - ele começou - O pessoal do costume - disse, mais para fazer tempo. Alycia sabia perfeitamente quem eram os amigos dele - Calhou numa altura calma, sem exames, e acabámos por ir sair, conhecer a zona. O Steve, ele... levou a irmã com ele. Ela entra na faculdade no ano que vem, se tudo correr bem... - continuou, dando mais uma vez pormenores desnecessários. Mas Alycia sabia que essa tal irmã de Steve tinha algo que ver com aquela conversa. Caso contrário nem seria mencionada. - Tu sabes quem ela é, certo? - quis saber

- Sim, eu lembro-me vagamente dela... - Alycia confirmou, com medo de ouvir o que vinha a seguir. Mas ao mesmo tempo precisava de saber de uma por todas - É o que eu estou a pensar? - perguntou. Não precisou de uma resposta verbalizada, bastou-lhe ver a expressão dele. 

- Não foi nada premeditado, nenhum de nós estava à espera, Alycia! - Jon tentou justificar-se - Passámos a noite à conversa e dias depois, quando ela lá voltou, acabámos por ir beber um café e quando demos por nós... - calou-se. Alycia não precisava de pormenores e já tinha percebido tudo.

- Quando deram por vocês, estavas a trair-me! - Alycia disse por ele - Gostas dela? - viu-se a perguntar

- Não... - Jon disse

- Quer dizer que deitaste tudo a perder por uma miúda que mal conheces e por quem não sentes nada, é isso? - perguntou, mas não esperou por uma resposta - Será que não podias ter percebido isso antes de dormires com ela? Na festa, por exemplo? - continuou a fazer perguntas, todas as que lhe surgiam. 

- Perdoa-me... - pediu. E, ao fazê-lo, viu a expressão de Alycia passar por várias fases. Tristeza, incredulidade, raiva - Eu gosto de ti, Alycia e eu sei que não é fácil perdoar...

- É imperdoável! - ela disse - Sabes perfeitamente o que eu penso das traições. Um dos meus melhores amigos foi traído e foi a coisa mais horrível a que assisti nos últimos tempos. Nunca pensei que a próxima seria eu. Nunca pensei que o meu namorado ficasse com o papel que aquela cabra da Clarissa teve. E é horrível perceber que foi isso mesmo que aconteceu. - Atirou aquelas palavras mas não vertia nenhuma lágrima - Estamos juntos há tempo suficiente para me conheceres, Jon! Se achavas que eu ia perdoar uma traição, então não me conheces de todo! Acabou! - Alycia não deu hipóteses para mais conversas. Levantou-se do sofá e abriu a porta da rua. Sem uma única palavra, e olhando-o sempre nos olhos, esperou que Jon saísse. Só quando fechou a porta, e depois de garantir que o rapaz tinha entrado no elevador, é que se permitiu desabar. 

...........................

Boa noite, como estão? Apesar da demora, espero que tenham gostado de mais um capítulo! Deixem as vossas opiniões aqui nos comentários, sobre o que aconteceu e o que acham que aí vem! Fiquem bem e até ao próximo capítulo :) 

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.