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World of Stories

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"Taking Chances" - Capítulo 6

Apesar de Brittany ter deixado a porta do quarto aberta, Henry bateu para que ela soubesse que ele ali estava. Fez-lhe sinal para que entrasse e ele assim fez, fechando a porta atrás de si.

- Tinha saudades tuas – Henry disse e puxou a namorada para junto de si. Os seus lábios tocaram nos dela, iniciando um beijo suave

- Eu também tinha saudades tuas – Brittany disse quando quebrou aquele beijo – Foi a minha mãe que te disse para vires aqui? – Perguntou, voltando-se de novo para as roupas que tinha levado para LA

- Não, fui eu que quis ver como estavas – afirmou – Eu sei que andavas nervosa com a viagem para conhecer o Gustav e quero saber se estás bem, o que estás a sentir – Parou de falar e puxou-a para que ambos se sentassem na cama – Queres falar?

- Sim, quero! – Brittany sorriu – Eu quero falar sobre a viagem mas sei que a minha mãe não está com muita vontade de conhecer o meu irmão.

- Podes falar comigo, eu quero ouvir – Henry sorriu-lhe e passou os seus dedos pela face da rapariga

- A viagem foi tão boa, Henry – começou, com um sorriso estampado no rosto – E o Gustav foi 5 estrelas comigo. Tive pena que a viagem tivesse sido tão curta mas sei que em breve estaremos juntos – acrescentou, confiante

- E o que fizeste por lá? – Henry perguntou e Brittany sabia que ele tinha mesmo vontade que continuasse. Notava-se pelo sorriso dele.

- Pouca coisa. O Gustav trabalha e tem aulas por isso não estivemos sempre juntos – começou – Mas quando estivemos juntos falámos sobre nós, conhecemo-nos. Gostei que ele não tivesse insistido que eu fosse conhecer o nosso pai, nem sequer lhe contou e isso fez com que fosse mais fácil estar com ela, não havia aquele medo de que o George pudesse aparecer. – Brittany continuou a contar alguns pormenores da viagem e Henry escutou-a, pacientemente – E ainda conheci o melhor amigo dele, o Jackson!

- A sério? – Henry perguntou, com uma pontada de ciúme

- Não estás com ciúmes, pois não, Henry? – Brittany gozou

- Claro que não! Tens todo o direito de conhecer os amigos do Gustav – afirmou, esquecendo os ciúmes e o nome Jackson de imediato

- Adoro-te! – A rapariga disse, depositando um beijo nos lábios do rapaz – Hoje podíamos ir jantar fora, sair, dançar – sugeriu

- Acho que hoje devíamos ficar com a tua mãe, amor! – Henry começou, fazendo com que a rapariga revirasse ligeiramente os olhos – Ela passou os últimos 3 dias num estado de nervos e preocupação, acho mesmo que devíamos ficar por casa. Mas podemos ir jantar fora amanhã

- Pronto, tudo bem – Brittany acabou por concordar – Tenho de ir para as aulas, para evitar mais faltas. Vais trabalhar?

- Sim, vou depois de almoço – Henry informou – E tenho uma reunião que me vai ocupar a tarde toda. Mas posso deixar-te nas aulas – sugeriu

- Parece-me uma ótima ideia, assim estamos mais tempo juntos – Brittany sorriu, aproximando-se do rapaz e sentando-se no seu colo. Depois, beijou-o. Ao perceber os avanços da rapariga, Henry interrompeu aquele beijo e respirou fundo, recuperando o fôlego

- Brittany… - começou, ainda com a respiração um pouco entrecortada – Acho que devíamos ir ver se a tua mãe precisa de ajuda com o almoço – a rapariga levantou-se do colo do namorado e endireitou a camisola. Henry levantou-se logo de seguida, também ele dando um jeito na camisa. Obviamente que gostava de ir mais além com a namorada mas não queria nem podia faltar com a sua palavra.

Quando Claire dera a bênção ao casal, fez o rapaz prometer que iria esperar, pelo menos até aos 18 anos da rapariga. Tudo o que a mais velha queria era evitar que a filha sofresse ou passasse por alguma coisa parecida ao que ela passou. Claro que sabia que Henry amava a filha, mas mesmo assim, não queria uma gravidez fora de tempo. Talvez Henry fosse exceção, mas Claire sabia que os homens nem sempre eram o que diziam.  

Quando chegaram à cozinha, tinham já as coisas preparadas para o almoço, pelo que se sentaram os três e começaram aquela refeição. Foram falando de coisas simples e Claire evitou sempre o assunto “Gustav e Los Angeles”. Mas parecia estar complicado, pois Brittany recebeu um telefonema que deixou Claire um pouco agitada. Atendeu, apesar do olhar desaprovador da mãe.

- Olá – disse a rapariga, com um pequeno sorriso no rosto – Tudo bem?

- Olá, Britt – Gustav respondeu do outro lado e Brittany percebeu que ele também estava a sorrir Liguei para saber se tinhas chegado bem a casa e para saber como foram as coisas com a tua mãe- informou

- A viagem correu bem – começou – E de resto também está tudo bem… - disse mas sem aprofundar muito o assunto

- Já percebi que não estás sozinha – o rapaz disse

- Pois… - disse apenas e depois mudou de assunto – E como estão as coisas por aí?

- Tudo bem – respondeu, voltando a sorrir – Aulas, trabalho… Ah, o Jackson mandou um beijo para ti – acrescentou

- Manda-lhe um beijo meu – disse, corando ligeiramente – Eu vou ter aulas daqui nada, mas depois podemos falar se tiveres tempo – sugeriu

- Claro que sim! – Disse e depois acrescentou – Beijinhos

- Beijinhos e obrigada por teres ligado – sorriu apesar de Gustav não a poder ver e apesar de mais ninguém ao seu lado estar a sorrir – Era o meu irmão – informou depois de desligar a chamada

- Deu para perceber – Claire disse, seca – Posso saber para quem é que mandaste um beijo? Não me digas que agora o Gustav já te anda a aproximar do George – acrescentou

- Nada disso, mãe – a rapariga falou, calmamente – O Gustav apenas vai falar com o pai quando eu me sentir preparada. Eu estava a mandar um beijo para o melhor amigo do Gustav, o Jackson – disse

- Desculpa? – Foi a vez de Henry intervir

- O Jackson pediu ao Gustav para me mandar cumprimentos e eu retribuí, mais nada – disse e, depois de pedir licença, levantou-se da mesa e foi ao quarto buscar as coisas que precisava para as aulas. Quando voltou, Henry e a mãe continuavam sentados, com cara de poucos amigos – Ei, apesar de eu me estar a dar bem com o Gustav não quer dizer que eu não queira saber de ti, mãe… de vocês… Apenas quero ter a oportunidade de o conhecer um pouco, tenho esse direito. Ele não tem culpa do que o pai nos fez. – Deu um beijo na bochecha da mãe e depois um beijo nos lábios do namorado – E tu não precisas de ter ciúmes, Henry – disse enquanto o abraçava pelos ombros. – Vamos andando?

Claire colocou a loiça no lava-loiça e logo depois também pegou nas suas coisas, aproveitando a boleia de Henry. Quando saíram de casa já o assunto do telefonema tinha sido substituído por outros.

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Boa tarde!! Aqui está mais um capítulo :) Gostaram? Este capítulo não é nada de especial, é mais conversa, mas tudo é importante para o que se segue. Gostaram do Henry? Ele ainda não tinha aparecido muito... Deixem as vossas opiniões, são sempre muito importantes. E o que acham que vai acontecer a partir daqui? Ah, o capítulo em que o Gustav vem visitar Nova Iorque está quase aí :) Obrigada pelos comentários e leituras!! Fiquem bem e até ao próximo capítulo.

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